Interessante como muitas vezes
nos enganamos com relação a nossas capacidades.
Já teve a certeza de ser capaz de
fazer algo e de repente se depara com a limitação física? E quando digo
limitação física, me refiro a habilidade mesmo, logo não tem a ver com ser
capaz ou não de realizar, pois acredito que se trabalharmos em conjunto com o
nosso cérebro, somos capazes de qualquer coisa (PIER, 2013), mas falo de treino
e preparo.
Quem nunca pensou ser um ótimo
dançarino só por ver alguém dançando e teve a certeza de que se se propusesse a
fazer, sairia rodopiando e sensualizando com tal arte inata....kakak
Mas a realidade raramente é
assim, pode existir realmente uma compreensão mais rápida sobre determinado movimento
ou seja lá o que resolver fazer, mas a prática é o que nos aproxima do primor.
Resolvi ter um domingo diferente
e misto entre cultural e esportivo, se bem que o esportivo poderia considerar
cultural, pois nos pusemos em contato com os costumes e hábitos de um grupo
muito interessante de pessoas, os esportistas urbanos.
Então levei minha irmã para um
passeio vespertino no Parque e de quebra ainda sugeri que retomássemos uma
prática antiga, andar de patins.
Lá chegando, providenciamos o
equipamento, como fazia muitos anos que não praticávamos, resolvemos encontrar
um lugar mais ermo para calçá-lo e iniciar o trajeto e até aí tudo bem.
Mas
quando eu subi no lombo do bicho foi que eu vi a coisa feia... não sei como é
possível, mas não havia mais o menor entendimento sobre sua utilização e parar
de pé já foi um desafio grande para ambos....kakak
Nos primeiros 15 minutos,
alcançamos a marca de 2 tombos de bunda, mas não desistimos, afinal de contas,
ver uma criança de 7 anos andar fluentemente nos serviu de incentivo e
gradativamente fomos relembrando, reaprendendo os movimentos e nos acostumando
com a sensação de instabilidade e busca do equilíbrio próprio (honorável gafanhoto...kakak).
Em mais alguns minutos e já foi
possível um passeio pelo parque e aí nos deparamos com a dura realidade da
falta da prática, vejam como somos vulneráveis e frágeis.
Uma experiência dessas evidencia
a importância do exercício de uma habilidade a fim de mantê-la e, sobretudo nos
mostra a necessidade de se ter humildade para recomeçar, com calma e atenção, passo
a passo, sem vergonha de errar ou cair, pois não é vergonha aprender,
vergonhoso é se manter ignorante por medo de errar.
Se cair não se envergonhe, afinal
de contas A VIDA É ESSA COISA BONITA QUE VOCÊ TÁ VENDO.
Fotos: Bianca Moraes e Renan Portnoy
Muitas vezes desistimos daquilo que queremos por achar que somos incapazes de realizar... temos uma força interior absurdamente capaz de nos fazer ir além... e outra coisa a se comentar dessa sua reflexão é a persistência...
ResponderExcluirTrazendo para a realidade da vida vale a cada queda levantar com ainda mais vontade de chegar ao seu objetivo... seja ele algo deixado para trás ou algo novo a se conquistar...