quinta-feira, 19 de maio de 2016

SOBRE O TEMPO (Nenhum de Nós)

Naturalmente eu já vivo perdido no tempo entre dias da semana e dias do mês e se não fosse a agenda do meu celular provavelmente não cumpriria um terço dos meus compromissos, mas ultimamente eu de parabéns com meu desencontro de vida, não porque tenho deixado de viver, mas porque como plantonista eu fico numa situação delicada e vou explicar pra tentar justificar (ao menos pra mim mesmo) a minha displicência com as oportunidades da vida.
O dia que saio do plantão é sempre sexta-feira (ao menos minha mente reconhece assim, pois é o dia que ao findar o expediente eu somo a noite + o outro dia de folga e se pensarmos como diaristas de segunda a sexta – como sempre fui outrora – é como se caracteriza o último dia de trabalho da semana), logo o astral toma conta de mim, afinal (contradizendo LULU): “Todo mundo espera alguma coisa de uma sexta-feira à noite” (e acho que ele não escreveu isso porque não era métrico pra frase da música dele ...kkk), mas o que ocorre é que não consigo mais adentrar a noite com tanta energia assim em função de ter acordado muito cedo, aí vem meu sábado, ou seja, o dia de folga e.... eu costumo acordar num horário intermediário entre o prazer e a culpa (sim, essa dicotomia me aterroriza, pois se você dorme demais – até meio dia – há o prazer do repouso, por outro lado existe a culpa de ter desperdiçado praticamente metade do seu dia de folga), portanto, entre 9 e 10 horas da manhã e isso é maravilhoso, quiçá a melhor parte do dia, mas aí vem a parte delicada novamente.
Como nesse regime de plantão geralmente as folgas são no meio da semana, as pessoas normais, diaristas e felizes da vida estão trabalhando o que impede qualquer tipo de programação matutina ou vespertina, restando-me somente a noite e diferente da Tiê “[...] quando chega a noite” eu consigo dormir, ou melhor, eu sou obrigado a dormir, se não por vontade, por antecipação da culpa em função do sono do dia seguinte, portanto, eu durmo (teoricamente) cedo o que me impossibilita qualquer tipo de programação tardia.
Resumindo, quando eu saio do plantão eu tenho disponibilidade de tempo e vontade, mas geralmente o corpo não acompanha a empolgação, e no meu dia de folga que estou descansado (não que meu trabalho seja árduo assim) e sem sono não posso sair porque minha consciência do dia seguinte me impede, meu superego geralmente me mantém na linha.
Após essa explicação acerca da rotina de um plantonista eu te digo: E a vida social fica onde? Fica entre às 19 e 23 diariamente o que seria suficiente analisando friamente, afinal 4 horas separadas para a vida por dia parece até saudável (1/6 do dia), massss aí vem academia, dança, inglês, viagens para a casa dos pais e por mim tudo bem, afinal “[...] são minhas escolhas Harry”, mas tratando-se de compromissos com instrução e manutenção pessoal, concluo que a vida social é prejudicada.

Então cá estou tentando me adaptar e equilibrar essa rotina com a modalidade de viver em sociedade, interagindo com pessoas nas horas de folga, embora eu tenha burlado o sistema e sanado essa necessidade durante os compromissos, porque definitivamente difícil esse tal de horário livre, mas “[...] enquanto houver saúde e você do outro lado aqui do outro eu consigo me orientar” (TM), né? É! E não vou nem reclamar, pois as 24 horas são as mesmas para todos nós, logo minha administração que é falha, mas vou tentar acertar o ponto de doce da minha limonada afinal A VIDA É ESSA COISA BONITA QUE VOCÊ TÁ VENDO!

Algo para contar

quarta-feira, 27 de abril de 2016

O POR DO SOL DA CIDADE

Fazia um tempo que não escrevia sobre lugares e o motivo era muito trabalho e pouco dinheiro, afinal de contas estamos passando por uma crise financeira no país e tavez você esteja passando por falência pessoal como eu passei (kkk), mas tudo bem, não se desespere, no fim dá tudo certo e logo as coisas se ajeitam e pra comemorar nada melhor do que viver, portanto segue mais uma indicação barata e muito interessante na metrópole paulistana. 
Ohhh se tem uma coisa que eu não gosto, definitivamente é o calor, não que tenha algo contra o sol, pois é vital pra nossa reles existência, mas o calor é algo muito do mal, de verdade, não há como se proteger, a não ser que nesse momento você esteja numa sala fechada com ar condicionado e foi bem isso que a maioria de nós paulistanos fizemos para sobreviver essa temporada apocalíptica (nós modo de dizer, porque eu não estava nessa condição, a maior parte do tempo estava dentro de um carro com as janelas abertas ou numa sala com ventilador).
A questão é que hoje (27/04/16) eu tive o melhor dia do ano até agora, na verdade, quiçá o melhor dia dos últimos 10 meses, o dia iniciou-se com uma garoa fina, geladaaa que chegava a doer, mas que culminou numa manhã linda, fria e nublada. Tudo de bom!!! Me senti na Europa, não que eu já tenha estado na Europa, tampouco indica minha ignorância quanto ao frio cortante dos países Saxônicos, na verdade essa afirmação está mais pra alegria imensurável, e pensei num lugar que deve ser fantástico para se estar.
E diante disso sabe qual foi a primeira coisa que passou pela minha cabeça? Pegar um por do Sol (num dia não nublado, óbvio!) pra encerrar o dia com classe e, pensando nisso vou citar um lugar que conheci recentemente, mas já me tornei fã e possivelmente frequentador, porque é muito astral de verdade.
Fica logo ali no bairro mais sucesso de SP, porque pode haver bairro mais rico, melhor estruturado ou frequentado, mas o naturalmente agradável é o de Pinheiros (na minha opinião, claro), bem próximo até do Parque Villa Lobos, próximo a Vila Madalena (próximo de Mineiro, claro... pra eu que venho da grande SP tudo passando dos Rios que cercam a cidade é perto kkk), resumindo, muito bem localizado e vou te contar um negocinho pra você meu amiguinho, a visita compensa demais a incrível PRAÇA DO SOL.
Quando fui, cheguei por volta das 15h30min, bem antes do Por do Sol, então pude escolher lugar para estacionar e me acomodar na grama para esperar o show de cores no céu paulistano, com o passar das horas chegou muito gente, eu tive a impressão de que teria um show ao ar livre (kkk) tamanha era a movimentação e concentração de pessoas, no fim foi bonito ver a heterogenia dos presentes, desde idades, etnias e biótipos, todos em busca de apreciar o belo e gratuito por do sol da metrópole.

Em frente você vê muito verde composto por árvores centenárias, do lado esquerdo toda sorte de prédios e do lado direito o tão espero por do sol e as pessoas se aglomerando em busca da selfie mais bonita com a paisagem mais colorida da cidade, vou te falar: Uma experiência incrível. Vale a pena demais; Tudo bem que a praça não está aquele primor de conservação, mas mesmo assim é um acontecimento muito interessante e o melhor de tudo, é diário, logo você não precisa esperar o fim de semana para experimentar, e não tem coisa melhor do que viver o agora afinal de contas A VIDA É ESSA COISA BONITA QUE VOCÊ TÁ VENDO!













quinta-feira, 21 de abril de 2016

O melhor amigo

Responde uma coisa sinceramente pra mim: Quando você assiste uma comédia romântica, você também não morre de ódio daquele cara zé ruela que tem a mulher mais maravilhosa do mundo como a melhor amiga dele e ele não percebe? E não bastando fica indo atrás de outras mulheres testando e tentando? Pois é, eu como você (desculpe o trocadilho de mau gosto) também via essas coisas durante minha adolescência e me irritava muito (na minha adolescência porque depois de ficar adulto percebi que não é tão simples assim), porque é tão óbvio, né? Tudo bem que é maldade, porque eles selecionam a dedo essas amigas de filme de maneira que não são a beleza clássica de uma Angelina Jolie, mas são bem bonitas e com plus de serem meigas e doces e engraçadas, divertidas e ... enfim, o tipo de mulher perfeita pra você casar.
Digo perfeita porque você tem que concordar comigo que casar com um monumento de gostosura deve ser bom, mas um pouco incômodo, devido ao fato de que não importa aonde vá, terá sempre a certeza de que estão olhando pra sua garota e de quebra pensando: “O que essa deusa viu nesse cara?” Sem contar que o olhar é vulgar e ter consigo a imagem de todos os homens do mundo despindo sua Senhora mentalmente é invasivo demais pro meu gosto, embora não tenha nada contra quem tem relacionamento com esse perfil de pessoa, afinal de contas basta ter a auto estima em ordem e pensar: “AHHH, enquanto todo mundo olha sou eu quem ela beija, sou eu quem ela deseja, sou eu por quem ela suspira”, e se pensar assim, ótimo, parabéns pra você nesta data querida. Mas voltemos pro caso dos filmes e das mulheres interessantes, bonitas e não tão voluptuosas (amém)....
Enquanto assiste ao filme é inevitável a raiva no seu coração porque olhando de fora você percebe o quanto tudo se encaixa, aliado ao fato de serem atores selecionados a dedo para serem sexy sem ser vulgar (tanto os homens quanto as mulheres), mas na vida real não é tão simples, não porque a situação é diferente, porque vou te dizer que é igualzinho e você cara amiga (o) é tão zé ruela quanto o seu espelho hollywoodiano e geralmente você vai perceber o quanto a pessoa que estava aos seu lado era fantástica quando ela estiver prestes a se casar com outro homem/mulher e cito isso porque acho um fenômeno muito interessante que acontece só no Zimbabue (certeza que por aqui não rola isso kkk), chamado de percepção retardada (nessa hora se já passou por isso deve ter dado um sorrisinho irônico como quem diz: perdeu amiga (o) trouxa, ex babaca, cego do inferno - kkkkk).
Por que isso acontece?  Você me pergunta e a resposta é simples e tem duas percepções. No caso das mulheres: porque ele é seu amigo e você não quer arriscar perder aquela coisa bacana que existe entre vocês só por um impulso (pelo menos e o que você imagina que seja) ou um sentimento confuso que talvez nem seja amoroso, necessariamente. No caso dos homens: é porque você é um idiota, um ser inferior, desprovido de lógica/ bom senso/ razão e fica esperando “O” monumento de mulher aparecer na sua vida do jeitinho que você sonhou, porque quem brinca de boneca são as meninas na infância, mas quem espera a princesa é o menino.
Sei que pode discordar do parágrafo anterior, mas pensa aqui comigo e me responda sinceramente: Você já viu uma mulher linda com um homem meia boca? E você sabe por que isso acontece? Porque elas acabam abrindo mão do homem lindo pelo homem suficiente, ou seja, o que a oferece tudo que ela precisa em termos de cuidado, carinho e companheirismo e na maioria dos casos não é nem de perto o mais bonito da lista. Já nós, reles homo sapiens acabamos não interiorizando a belíssima melodia do cancioneiro popular que diz que: “[...] o amor pode estar do seu lado”.

Portanto, se acaso um dia acontecer algo parecido com o que citei até aqui, direi de maneira profética (ohh demantorrrrábias): Eu desejo que você perceba que ela é a pessoa ideal pra você e não passe pela experiência desagradável do Tom Bailey no filme O melhor amigo da noiva e perceber isso só depois que sua Hannah estiver com outro Duque Collin McMurray em outro país, não vou dar spoiller do filme, mas é filme, né? Na prática, nem sempre rola, portanto vamos valorizar as pessoas que estão perto de nós, embora eu seja o pior exemplo disso (logo tudo isso é uma autoajuda pra mim kkk), mas afinal de contas A VIDA É ESSA COISA BONITA QUE VOCÊ TÁ VENDO!


Made of Honor

domingo, 17 de abril de 2016

PET SEMATARY

Animais. Tem gente que me acha sem coração por não querer ter bichinhos pela casa, mas não é bem assim... na verdade não quero ter mesmo, primeiro porque como diria Marcelo Jeneci na mais bela canção do seu repertório (na minha opinião, é claro): "[...] eles querem, eles comem" e eu acrescentaria o fundamental, eles defecam e se tratar de um cachorro, diria que praticamente em qualquer lugar, até nos mais inusitados, mas a questão é que o fato de eu não querer um pet não significa que seja um mostro matador de passarinhos, quer ver? Vou dar alguns motivos e você analisa:
1. Amor a vida dele. Não quero arrumar pulga pra me coçar (desculpe o trocadilho, mas não resisti kkkk), sério mesmo. Sei que são bonitinhos, fofinhos, dentre outros tantos adjetivos impróprios para um homem solteiro dizer (Miga, sua loka!!), mas não arrumo um porque os amo e sei que se tivesse, provavelmente morreria de fome ou de sede ou de solidão, afinal de contas ele vai conviver comigo, quer algo mais solitário que isso? kkkkkk
2. Prisão dupla. Ter um pet implica em ter a posse, já que você determina o que ele pode fazer e até onde pode ir, logo ele é seu prisioneiro, além de você acabar se tornando dele também, pois não poderá planejar nenhuma saída demorada de última hora, nem viagem, nem passeios sem antes consultar a disponibilidade de vagas em algum hotel para animais ou leva-lo consigo, fator que independe da sua vontade, uma vez que existem lugares impróprios para animais, o que lhe obrigaria a eliminar possibilidades em função do seu prisioneiro, o que é remeteu a Monte Castelo da Legião Urbana acerca do amor: "[...] servir a quem vence o vencedor" ou nesse caso específico, aprisionar-se em função de seu prisioneiro..... será que ficou confuso? Espero que tenha entendido meu devaneio, enfim... resumindo: você aprisiona o pobre animal num espaço mínimo em função da sua necessidade de companhia e acaba aprisionado, pois precisa pensar nele antes de sair, principalmente se for de grande porte (não dá pra ir ao shopping Higienópolis com um Rottweiler, né?).
3. Luto. Esse talvez seja o principal fator, pois como diria Freud: "Tudo tem sua raiz na infância".... Mentira, ele não disse isso não, mas é basicamente do que se trata a Psicanálise, acontecimentos na mais tenra idade. O que ocorre, caro ser humano que me lê, é que eles morrem, de verdade, sei que é extremamente baixo astral falar sobre esse assunto, mas um dia todos nós iremos morrer e até aí tá tranquilo e favorável Lucas Luko, é inevitável, mas o problema não é a morte, pois imagine o falecimento da presidente Dilma ou da Chanceler da Alemanha Angela Merkel, acredito que não lhe causará crise de choro nem pesadelos, né? Não que sejam seres desprezíveis, mas é que você (exceto se você for parente direto de alguma delas) não criou vínculos afetivos com essas personalidades, diferente dos Mamonas Assassinas, do Chorão ou do Ayrton Senna (se você tiver mais de 25 anos, senão talvez nem saiba quem foi essa lenda do automobilismo) que mesmo sendo figuras distantes da nossa convivência, gerou em nós um laço de querer bem.
Voltando aos pets, você adquire um animalzinho lindo, uma graça, que está com você o tempo todo e em todo o lugar, que te rodeia, te faz companhia, te alegra com uma carinha inocente, aí o universo resolve te pregar uma peça e então este ser puro, composto por bondade e algodão contrai uma doença (que foi o que aconteceu com meu Pastor Alemão RYU quando eu era criança) ou é atropelado por um carro e morre, sabe o que acontece? LITROS, RIOS, OCEANOS de lágrimas, tristeza, incompreensão e senso de injustiça, pois porque tanta gente ruim vive e aquele bichinho que era praticamente a encarnação de um anjo querubim tinha que morrer? E vou te responder essa questão claramente: NÃO HÁ JUSTIFICATIVA. Ele morreu porque era o que tinha que acontecer naquele momento e você, meu caro Padawan, se vira com esse buraco que ficou no meu dos seus peito, macho véi!
Concluindo, é basicamente por esses três motivos que não tenho pet e acho loucura quando vejo alguém tendo um, pois considero um atestado de sofrimento, como se não houvesse desgraça o suficiente em sua vida e você precise completar sua cota de luto com algo a mais, masssss não pense você que isso é uma crítica, pelo contrário, é admiração, porque todo mundo tem um papel no universo e talvez dentre as suas missões nessa terra esteja cuidar, dar carinho e amor a um animalzinho indefeso e além do mais, como diria Schopenhauer : "Viver é sofrer" logo, qual seria a graça de viver sem dor, portanto, é muita coragem adotar um pet para amar até a morte.
Eu sei que esse meu discurso só é válido no período de minha solteirice e muito provavelmente tornar-me-ei guardião de algum desses animais quando a idade avançar e, se tudo der certo, tiver minha família constituída por esposa e filhos, mas até lá eu prefiro evitar sofrimento voluntário e vez ou outra passo a mão na cabeça de algum bichano de outrem e tá tudo certo afinal de contas A VIDA É ESSA COISA BONITA QUE VOCÊ TÁ VENDO!
 
O Gato de Botas - impossível não se apegar
 

sábado, 16 de abril de 2016

Ser Híbrido vale a pena?

Híbrido, não sei exatamente qual a definição exata dessa palavra, peraí..... (Cargando, por favor espera – quem jogou Play 1 sabe do que eu falando) pronto! Sr. Google diz que trata-se de: 1 indivíduo que resulta do cruzamento de dois genitores de espécies, raças ou variedades diferentes. 2 Derivado de fontes dessemelhantes. 3 Que está composto de elementos diferentes ou incôngruos. 4. Composto de elementos provenientes de línguas diversas...... eu sempre utilizei com o sentido de coringa, ou seja, serve para mais de uma função e é assim que me defino no que se refere a profissão.

Não sei exatamente porque, mas sempre gostei de ser útil, não exatamente por bondade, mas talvez por indecisão, por não conseguir escolher uma só opção na vida, parando pra analisar friamente agora percebo que possivelmente eu sempre tenha tido esse tipo de problema, menos quando o assunto era cor, sempre azul J.
A questão é que em função disso eu nunca fui o melhor em alguma coisa, no entanto, era o suficiente para resolver uma falta ocasional, o que pode ser considerado um erro grave, porque você se torna um “faz tudo”, logo: Faltou o baixista...SEVERINOOO! Faltou o baterista... SEVERINO!! Faltou o tecladista.... SEVERINO!! Faltou o contrafagotista..... Aí não!! Pegou pesado, quéisso de comer???

Tudo acabou se tornando um efeito dominó, porque como eu queria fazer parte, minha melhor opção seria ser a solução pro que faltasse, então, dessa maneira acabei me introduzindo na vida musical e no decorrer da vida na maioria dos meus envolvimentos sociais acabava me infiltrando por essa característica.
Obvio que, como citado anteriormente, essa postura tem um preço, você nunca será bom "mesmo" em algo, a não ser que você seja o Sandro Heick (Como diria o sábio japonês Jony Goto - meu mestre: porque ele não morre? Toca tudo bem), mas a questão é que é impossível ser excelente em várias coisas numa só vida, embora também apareçam pessoas muito do mal no youtube pra provar que essa minha teoria é relativa, pois são fenômenos, mas vamos pensar em seres normais como você e eu, né?
Mas mesmo assim sou honesto em lhe dizer, olhando na sua face que eu gosto disso em mim, não que espero que pessoas sejam iguais a mim, na verdade espero que não sejam, que sejam especialistas em uma única vertente sempre, aí me sinto diferente, não melhor, nem pior, mas interessantemente diferente (kkkk) e por mais que tenha ouvido por diversas vezes na vida que não seria possível aprender mais de um instrumento por vez ou fazer mais de um curso simultaneamente ou ter 3 famílias (PIADDAAA!! Isso nunca passou pela minha cabeça, uma será o suficiente), mas sempre segui em frente evoluindo da minha maneira, porque como diria a Pitty: Seja você, mesmo que seja estranho, incomum, não popular, é o melhor que pode fazer por si mesmo e sendo assim será mais feliz do que se tentasse se encaixar aos padrões sociais, no mais é curtir a viagem, afinal de contas  A VIDA É ESSA COISA BONITA QUE VOCÊ TÁ VENDO!


Separei a imagem do burro pra ilustrar o texto por se tratar de um animal híbrido resultado entre o cruzamento de um jegue com uma égua, embora, se desse coito resultar uma fêmea aí é chamada de mula, interessante, né? Olha que blog informativo.
E embora seja um nome utilizado pejorativamente, define um animal muito estimado, pois apresenta as seguintes características: resistente, dócil e com grande capacidade de equilíbrio, atravessando, com agilidade, trilhas estreitas, sinuosas, pedregosas, acidentadas e íngremes.
Claro que em função dessa funcionalidade ele acabou sendo muito utilizado como cargueiro, fazendo trabalho pesado, mas talvez essa seja o papel dele no universo (kkk), além de ter uma certa beleza proveniente dos cavalos e ser menos teimoso que um jegue......kkkkk



quarta-feira, 13 de abril de 2016

Sessão da Boa Vontade

Diferente essa história de ser adulto, pois como previsto por alguns mais realistas, não tem nada do glamour que projetamos na adolescência, e embora já tenhamos ouvido outras pessoas falar, resume-se basicamente a pagar contas.
Tá bom, não serei um rebelde sem causa... A vida tem sido generosa, quer ver? Vamos pensar positivo (você e eu), a maioria dos dias temos desafios para superar, escolhas para fazer, sapos para tratar e um sentido para encontrar, portanto, tá tudo em ordem.
Como esse blog é minha terapia semanal (pelo menos deveria ser) e tem por objetivo destacar uma coisa boa que aconteceu na semana (porque ruins perco a conta kkkk) então vou descrever uma situação muito inusitada do sábado a noite.
Como diria Lulu Santos "todo mundo espera alguma coisa de um sábado a noite", no meu caso era assistir o tão comentado Batman X Superman, pois bem, me programei, escolhi o local, analisei as sessões mais viáveis e pra garantir comprei os ingressos pela internet e até aí tudo lindo, fantástico, mas..... (prestem muita atenção nessa parte e não repita isso, pelo amor, hein!) esqueci de avisar minha companhia que, ao notar que eu ia chegar em cima da hora comprou no guichê. Resumo: 4 ingressos para a mesma sessão.
Então fomos tentar resolver e o que ouvi: "Senhor, espere a Gerente voltar da janta, que acaba no início da sua sessão", aí quase na hora de entrar, já desiludido e conformado, aparece a última das 10 moças que me atenderam e perguntou se queria deixar os ingressos pra ela tentar resolver.
Claro que não desacreditei, mas também não achei que fosse dar em alguma coisa, mas aí por volta das 23h40min, quando saio da sala me deparo com o ser divino sentado me esperando com dois vips nas mãos e vou te dizer que não pelo dinheiro gasto, mas esse ser humano salvou minha noite, porque algo que me irrita é desperdício, principalmente do meu dinheiro (kkkk).
O interessante desse caso é ver como a boa vontade da moça (Jessica) fez minha noite e consequentemente minha semana mais agradável, o fantastico disso é que ela não era a diretora executiva, nem gerente, nem sequer uma supervisora, era uma funcionária com a mesma função das outras 9 com quem eu falei, mas ela tinha algo a mais, BOA VONTADE, empatia, e sozinha, sem ao menos minha presença resolveu meu problema naquela ocasião.
Aí você pensa: "Ahh Renan, que babaquice, foram só ingressos de cinema" e te digo que não é só isso, pois naquela circunstância aquele era um problema que eu queria resolver, mas não dependia de mim, então um gesto simples me alegrou, quem dera se todos nós fomos prestativos a esse ponto (não que você não seja), mas  o mundo seria muito melhor pra se viver e as pessoas veriam que A VIDA É ESSA COISA BONITA QUE VOCÊ TÁ VENDO!

Tudo que for fazer, faça com amor

Fonte: http://www.teed.com.br/


quinta-feira, 7 de abril de 2016

Falta de tempo ou excesso de compromissos?

Você também acha que lhe falta tempo para resolver as questões da vida? Pois é, essa é a sensação que tenho na maior parte do tempo e quem trabalha, estuda, lava roupa, passa, cuida de filhos e afins deve concordar comigo, massss não, esse não é meu caso, eu mal estudo, trabalho e faço uma academia de leve, logo do que estaria reclamando? Seria um grandissíssimo safado se o fizesse, mas adivinha....como diria eu mesmo tempos atrás para uma amiga minha: O SER HUMANO É O SER HUMANO COM SER HUMANICES! Logo, sempre é possível se revoltar sem causa.
A questão é muito óbvia na maioria dos casos, como no meu, o problema nessa situação é a má administração do tempo ou ainda a "superatividade", como assim? Explico. Abstraia aqui comigo, você é uma pessoa que trabalha pelo menos 8 horas por dia (vou ignorar o caso dos privilegiados de 6 horas do serviço bancário ou da T I, vão tudo se lascar, não tem motivos para reclamar kkkk) e acha essa atividade um pouco entediante, logo, conclui que precisa de coisas interessantes para fazer no resto do dia, aí resolve que tem muitas horas de folga e assume compromissos de forma "voluntária": academia após o expediente (18 às 19/20h), em seguida curso de violão na segunda, natação na terça, inglês na quarta, muay thai na quinta e inglês de novo na sexta. Resultado: GASTRITE NERVOSA, além de não conseguir tocar nem parabéns pra você no violão, não passa do nado cachorrinho na natação, só apanha na luta e não consegue conjugar o verb to be.
 Eu digo isso com propriedade, pois durante anos eu me enfiei em graduações (não que tenha muitas, só duas) e quando tudo acabou acabei me deslumbrando com o tempo de folga e a ilusão de "vida social", então fiz algo parecido com o que citei acima e acabei não fazendo nada direito.
Hoje, depois de passar por esses extremos, mais velho, praticamente um Senhor de idade, aprendi a ter dias de folga, sem compromissos, para ter possibilidades de eventos de última hora e principalmente descansar.
Não vou dizer que estou resolvido e folgado, mas digo que tenho mais tempo disponível pra mim, e fazer nada as vezes é essencial para apreciar o universo, afinal de contas A VIDA É ESSA COISA BONITA QUE VOCÊ TÁ VENDO!



domingo, 27 de março de 2016

Não quando você quer, nem como você imaginou, mas dá certo!

Bem, não é de hoje que venho destacando meu ceticismo com relação ao acaso e esse é mais um post de afirmação quanto a isso, só não imaginava que seria um exemplo prático, ou melhor, uma simulação cinematográfica que elucida bem minha filosofia, aplicada à vida amorosa.
Não querendo iniciar meus parágrafos sempre com negativas, mas já iniciando (kkk), esse filme que vou citar era sem dúvida um que não me atraía nem um pouco, talvez por conta da capa ou por ter sido baseado num livro desses best sellers de literatura feminina do tipo Nicholas Sparks e Jojo Moyers, sei lá, e por favor!!! Não me entenda mal, não sou contra, nem acho fútil, só não me identifico com o gênero ROMANCE.
Essa noite, sozinho em casa, depois de um dia agradável com minha família e de uma noite interessantemente estranha e explico o por que... porque foi muito astral numa night run da vida com direito a show de rock no Memorial da America Latina na companhia agradável da minha irmã e  atleta Bih London, mas ocorreu uma situação desagradável daquelas que deixa seu coração apertado, sabe? Pois então foi esse mix de sensações, mas valeu, afinal estamos vivos e é isso que acontece com nós, seres humanos.
Talvez também em função desse mal estar resolvi assistir o tal SIMPLESMENTE ACONTECE. O título me dava impressão de acaso, mas surpreendentemente (pra mim) é exatamente o contrário, logo encaixa-se perfeitamente a minha filosofia de vida: TUDO TEM UM MOTIVO. 
Tá, não vou mentir, o enredo é extremamente desesperador, cheio de desencontros, mas parece que faz parte da vida que, como diria Vinícius de Moraes, "[...] é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro [...]", e no fim dá tudo certo, como diria.... EU MESMO. 
O mais interessante é que ressalta algo bem peculiar a maioria de todos nós, incluindo você que me lê e myself, as coisas dão certo, mas não necessariamente na hora e como a gente quer. Importantíssimo ressaltar isso, porque as coisas acontecem como tem que acontecer, mas a velocidade não somos nós quem decidimos, tampouco a fórmula de compasso, talvez sejamos capazes de decidir o gênero musical e olha lá (kkk), logo, os ecléticos tem mais vantagens no baile, pois estão abertos às possibilidades, mas voltemos ao filme.
Alex, que homem astral, bonachão, coração de cavaleiro, príncipe no cavalo branco, mas sofrido e rejeitado, natural que tente se adaptar às escolhas da vida e Rose, doida, mas que só deseja ser de alguém e dá todos os sinais errados (afff). Ohh casalzinho tenso, me lembra muito um casal de primos meus, amantes eternos, mas eternos cabeções. 
Duas palavras sairão naturalmente da sua boca enquanto assiste: BURRO (A) e CABEÇUDO (A), mas fica em paz, eles merecem mesmo. Vai ser burro assim no inferno, mas essa é a graça, a artmanha do capiroto, se você já viu sabe do que eu tô falando, se não, vai entender rápido quando assistir.
Resumindo, tem coisas que estão tão óbvias pra todo mundo que o mundo se recusa a te falar (exceto um pianista) e você acaba não notando, mas que vai acabar acontecendo, não importa pra onde você vá ou quanto tempo passar. De verdade, aquele dito chinês de que o que é seu arruma um jeito de chegar até você, acontece na vida real, basta crer, porque se a porta estiver fechada ele entra pela janela ou por debaixo da porta, mas um dia chega.
PS.: Não, não sou um sonhador em Hogwarts [embora seria bem legal ter uma vara mágica (UHHH) e fazer uns encantamentos, mas com a sorte que tenho era capaz de ser um TROUXA...kkkk] e lembre-se de ajustar a perspectiva na hora de enxergar o que está havendo, você pode se surpreender, afinal de contas A VIDA É ESSA COISA BONITA QUE VOCÊ TÁ VENDO!


Live Music Run ROCK


quinta-feira, 10 de março de 2016

Vida sem internet

Sou extremamente a favor e muito adepto ao mundo tecnológico, mas é bem verdade que existe uma infinidade de informações e coisas maravilhosas para formação pessoal e natural que haja outra porção de possibilidades de entretenimento, o que é ótimo, afinal de contas é bom relaxar também e curtir, mas a questão está no tempo destinado a isso, né? Hoje tive uma experiência interessante com relação a isso.
Primeiro comecei o dia sem internet, chuva forte ontem, logo acordei sem internet hoje, então você sente certo desconforto proveniente da falta de conexão com o universo, mas aí depois de ligar e esperar um tanto recebi suporte e reestabeleci a conexão, então vem o lado bom, pois acessei o internet banking e fui poupado de uma saída de casa debaixo de um sol apocalíptico + filas + procura por estacionamento, e tudo com alguns cliques diretamente do conforto do meu lar, praticamente de cueca e sentado no sofá. AMO ESSA TECNOLOGIA!
Aí, após alguns minutos, caiu a conexão novamente e quando vi, modem queimado.... SACO!! Partiu tentar viver sem internet, o que se pode fazer? Então eu fiz o óbvio, fui limpar a casa, lavar banheiro e afins ao som de um CD do CRIOLO [pois é CD... nem lembrava que existia isso, nem sua função (kkk) muito tempo que não escutava... bom demais], ao final da tarefa ainda sobrava tempo, então redescobri áreas da minha casa há muito tempo esquecidas, dentre elas:
A estante de livros - deixei de lado a desculpa de falta de tempo e investi um pouco mais de uma hora lendo um clássico da literatura de autoajuda que há muito eu queria e precisava ter lido, pois tenho ciência desse título há pelo menos oito anos, já dei de presente e recebi também, e estava guardado há quase um ano e só descobri que fazia tanto tempo por causa da dedicatória... Absurdo!
O livro é Quem Mexeu No Meu Queijo? E Caramba... precisava mesmo ter lido mesmo, bem divertido e impossível parar de ler, além de bem lúdico e como você sabe, eu sou fã do gênero e nesse título eu encontrei a justificativa que melhor define minha opinião a respeito: o foco não é a história em si, mas o que mudamos em nós em função dela. Uma reflexão maravilhosa.
Não vou dar spoiler pra quem ainda não leu e tem o interesse, mas só posso dizer que existe um pouco ou muito do personagem Hem em cada um de nós, impossível não se identificar com ele... “Bicho cabeçudo!”.
Depois disso, ainda sobrou tempo, então fui pra academia e depois da academia fui até o banco, agora no período noturno, logo, sem sol, nem fila aí valendo. De quebra passei no mercado e comprei algumas coisas que precisava, passei no posto, calibrei os pneus e retornei pra casa e pasme.... ainda sobrou tempo.
Fiz o jantar e depois coloquei um dvd do Maroon 5 que fazia um tempo que queria assistir com mais atenção, acredita que deu tempo de assistir inteiro, numa boa, lavar a louça, secar, guardar (mentira... solteiro não seca, nem guarda, afinal de contas é um processo natural do ambiente) e depois disso tudo aí sim estava próximo da hora de dormir, então me dei conta de como rende um dia sem o entretenimento da internet na minha vida, aí eu sentei pra escrever essa experiência.

Ohhh! Não estou fazendo uma crítica ao uso da internet e sim ao tempo que eu, Renan, invisto em entretenimento virtual e deixando de viver as outras possibilidades que a vida me reserva, muito em função do conforto e comodismo da tecnologia em minha vida, mas graças ao Universo hoje eu pude “Sair do lugar, como o Queijo e Gostar Disso” como meu amigo homenzinho Haw, então te convido a explorar o labirinto de possibilidades afinal de contas A VIDA É ESSA COISA BONITA QUE VOCÊ TÁ VENDO!


domingo, 6 de março de 2016

Será que preciso falir?

Espero que você esteja bem e curtindo a vida que é isso aí que você tá vendo, né? e falando nisso, importante eu retomar o motivo de ter criado esse blog, porque existe um objetivo: é minha terapia onde eu cito alguma coisa boa que aconteceu ou está acontecendo, não pra promover meus feitos para a humanidade, até mesmo porque não são grandes coisas, mas principalmente pra eu lembrar que existe um motivo para tudo nesse mundo, pois nada acontece por acaso.
Aí você lê isso e me diz: Ohh Renan, mas você só fala de coisas boa, então sua vida é linda, nunca dá merda? E é nesse ponto que eu lhe digo: Pelo contrário, meu caro. Não que minha vida seja só dor e sofrimento também, mas tem uma tonelada e meia de coisas que dão errado todo dia, então espero que sirva como um incentivo pra você como sempre é pra mim, ler e lembrar das coisas boas que acontecem em meio ao caos da vida.
Tá bom! Geralmente eu falo só da coisa boa que aconteceu, ou falo da merda que acabou sendo benéfica e até vantajosa no fim, mas nesse caso é só um ocorrido sazonal que na verdade ocorre anualmente na minha breve (nem tanto) passagem por essa terra, a Falência.
Sabe do que se trata? Já passou por isso? Espero que não, mas de qualquer forma já ouviu falar a respeito de alguma empresa que não tem mais como honrar seus compromissos com seus colaboradores ou afins. Pois é, momento em que acaba-se o dinheiro e você não tem mais de onde tirar, quando o cartão vai ficando sem limite e você não pode nem abastecer o carro, não há crédito em suas contas. Ohhh vou te falar como especialista no assunto... meu, Bizarro level pray to Lord!
Aí você, como um dia também pensei, vai dizer: Ahh mas só chega nesse ponto quem é comprador compulsivo ou não tem educação financeira. E eu vou concordar contigo, mas acontece que tem momentos na vida do ser humano em que oportunidades surgem e você precisa escolher se vai deixar passar ou agarrá-la. 
O educado financeiramente deixará, afinal de contas, vai se perguntar: Será que preciso realmente disso? Tem que ser nesse exato momento? Posso esperar um pouco mais? Vou me aventurar numa dívida em função do imediatismo? Enfim, existe uma série de questionamentos que, se feito com calma e decidido com cautela podem te livrar de furadas, mas a questão é que, somos jovens e queremos viver o hoje, né? Imediatismo puro e então você vê que seu problema está há um passo da resolução e que basta apenas uma assinatura e aí não tem jeito.
De qualquer forma a falência te ensina coisas valiosas. 1) Você não precisa de tantas coisas para sobreviver; 2) Um monte de coisas que você comprava não tem utilidade a médio prazo; 3) Ter dinheiro é fantástico (kkkk); 4) Não depender de favores é um presente de Deus; e 5) Deve ser muito zica ser mendigo.
Claro que esses são alguns exemplos, se você olhar com aquele prisma de que tudo é milagre vai achar muitos outros motivos para se alegrar e de preferência espero que você não precise passar por isso para valorizar a vida que tem.
Como recomendação eu cito o belíssimo livro de autoajuda A MAGIA (Rafaela) da Rhonda Byrne, sei que parece coisa de gente desesperada e com depressão, mas na verdade mostra uma visão muito interessante da vida enquanto você está bem e se seguir a risca as orientações será uma pessoa muito mais grata por tudo, afinal de contas A VIDA É ESSA COISA BONITA QUE VOCÊ TÁ VENDO.




domingo, 21 de fevereiro de 2016

Cuidado com o que teme!!

Trabalhar domingo... meu! De verdade.... do fundo do meu coração, começando a ficar preocupado, parece que tudo que eu não queria na vida aconteceu comigo no último ano.... DEUSULIVRE!
Desde a adolescência eu decidi que seria artista, ou melhor, músico e, embora não tenha sido nada fácil no início, eu fui atrás do meu sonho e assim eu vivi por 11 anos. Interessante porque meu pais não me proibiram, mas também não sabiam dizer como fazer, não havia histórico de músicos profissionais na família, logo fui obrigado a percorrer minha própria odisseia homérica e nesse percurso tive altos e baixos, mas sempre fazendo o que gostava.
Meu pai sempre foi funcionário público e, portanto, para minha família estabilidade empregatícia sempre foi uma premissa, então passei a adolescência e início de vida adulta ouvindo o seguinte discurso enfático: - Primeiro você se torna funcionário público, depois você toca o que quiser e com quem quiser. Claro que sempre repudiei tal assertiva, pois eu era artista, precisava de liberdade para criar, flexibilidade, viver da minha arte, queria viver na estrada e quiçá até tocar para algum cantor de renome nacional. 
Bem nesse época surgiu o sertanejo universitário e eu tinha certeza de que seria o baterista de nomes como Fernando e Sorocaba ou Jorge e Matheus que estavam bem no começo. Óbvio que não deu certo, embora tenha acompanhado duplas bem promissoras da região de Jundiaí, mas que não despontaram no cenário sertanejo. Então me vi tocando com duplas menores e complementando o orçamento com aulas de bateria em escolas de música da região, o que me rendeu um currículo bem interessante e que foi muito útil no futuro, mas a questão é que eu não vivia tocando como queria.
Aí no auge dos meus 23 anos eu resolvi que precisava ter uma profissão para ser apresentado como um partido no mínimo medíocre para futuros sogros, né? Então prestei concurso para a Guarda Municipal de Santana de Parnaíba - detalhe, meu pai era Policial Militar, logo as forças nunca me atraíram enquanto músico...kkk - e quando tive a graça de passar no processo seletivo de 7 fases fui designado para a banda.
Imagina a minha surpresa, pois quando eu desisti da música e resolvi ter estabilidade num emprego comum a música me escolheu de novo e assim eu vivi durante mais 6 anos e meio sendo um músico concursado (o que nem sabia que existia) e minhas atribuições eram estudar música e tocar.... como assim? Isso eram coisas que eu fazia muitas vezes até de graça em função do prazer que eu sentia realizando meu sonho de viver da música. No decorrer desses anos outros projetos paralelos surgiram , dentre eles: dar aula de violino e bateria (o que eu era capacitado e com experiência em função das aulas na adolescência), logo após surgiu um projeto de banda com vocalista em que eu fiquei responsável por ter tocado na noite e por fim sobrou até o vocal da banda pra eu tocar o que bem entendi e isso foi muito astral, quebrei todos os paradigmas do uniforme cantando de: Te levar (CBJr) até Lepo Lepo (sei lá quem canta isso.....kkk) uma fase bem divertida e estava tudo rolando bem até uma tragédia e a extinção do setor.
Pois bem agora eu retomo o gancho do início de que eu ficando preocupado com meus medos da vida, pois pasme, hoje eu trabalho no operacional da guarda (1), ou seja, viatura rondando as ruas - como meu pai fazia na polícia quando eu sonhava em ser músico, que ironia (kkkk) - acabei me tornando o que ele queria que eu fosse; outro ponto era a casa, eu... desde criança sempre vivi em obras (dos meus pais), então queria comprar uma casa pronta, mas pra quem é funcionário público e não possui fundo de garantia essa é uma questão bem complexa (se você é, sabe do que eu estou falando...kkk); Resumidamente, acabei construindo (2) minha casa com meu pai; Outrossim: sempre gostei de metrópole e ... fui morar numa zona rural (3) praticamente (kkk); Nunca gostei de mato no quintal e tenho praticamente mais um terreno só de mato crescendo (4) na parte de trás da minha casa (kkk); Vi um caso de um tio meu na minha adolescência sobre perder a mulher ideal pra ele e quando chegou na minha vez, adivinhaaaaaa???? Perdi também (5).
Enfim, tirando esse medo que citei num tom de ironia, nem tudo está acabado. Posso até dizer que no fim das contas mesmo tudo tendo saído diferente do que eu imaginava ou queria a vida tá boa, sabe? Tô feliz com minhas conquistas e descobri que sou bom em coisas que eu fugi durante toda minha trajetória e embora não ganhe pra estudar música ainda tenho os amigos que fiz enquanto músico e os projetos que sempre rolam e os casamentos pra tocar, sem contar que nunca deixarei de ser músico, pois é parte de mim e formou quem eu sou, portanto, mesmo que as coisas não aconteçam como você queria continue acreditando, pois no final A VIDA É ESSA COISA BONITA QUE VOCÊ TÁ VENDO. 

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Motivacional pro sofá desse feriadão

Carnaval, astral total, todo mundo no universo (as pessoas normais, é claro) de folga em casa, viajando, na praia, chácaras e afins, mas não eu, por que? Porque não sou uma dessas pessoas normais (kkk), mas tudo bem, não vou chorar, tampouco xingar, acordei às cinco da manhã num período em que a maioria das pessoas estão indo dormir, afinal é carnaval! Mas tudo bem, curtindo, legal (SQN...kkk)

O legal disso são as possibilidades e eu gosto dessa parte da vida, porque eu aprendi com um guru americano chamado Carl Allen (Jim Carrey no filme Sim Senhor)...
(Parênteses para dica de filme antigo para esse feriado de carnaval)
Meu! Já viu esse filme? Maravilhoso, um motivacional incrível; Eu sou suspeito quando o assunto é comportamento e autoajuda, porque gosto do gênero e sei que muuuuuitos detestam, acham meio bosta, que é coisa de gente com depressão [ agora seja sincera(o) comigo, quem de nós que não vive um estágio mínimo se quer de depressão, hein? Eu devo ter], mas não tem como não se deparar com uma situação das apresentadas na vida real.
Geralmente são casos de pessoas que como nós (ativistas sem causas) passavam pela vida sem aproveitar nada, no automático, cumprindo a tríplice chatice: trabalho/ estudo/ casa ou a bi semgracice: trabalho/ casa e tudo bem, porque o fato de ler algo motivacional não vai te tirar dessa condição, mas o que acontece é que geralmente esses textos te fazem refletir sobre sua jornada terrestre (kkk)  e como o trajeto é o fundamental, portanto se faz necessária uma mudança de prisma e ao invés de cumprir obrigações insuportáveis esperando o dia de folga, passemos a aproveitar o agora, enquanto as cumprimos da melhor maneira possível saboreando a paisagem (a não ser que você seja porteira(o) e trabalhe numa guarita fechada, mas aí você arruma um poster com uma bela paisagem e aproveita também).
(Retomando...)
Dizia que o pode ser, pode ser muito bom... [slogan do melhor refrigerante de Cola do universo] e que o que ocorre (ficou bizarro isso...kkk) é que quando você se abre ao que o universo colocou pra ti pode dar muito certo, embora sempre exista a possibilidade de dar merda, pois nem tudo é como nos filmes, na verdade, pros menos otimistas, quase nada é como nos filmes, mas quando dá certo é muito astral, veja meu caso ontem e hoje:
Ontem - Eu acordei com a certeza de que iria trabalhar com muito sono e debaixo de um sol apocalíptico, satânico (porque seja honesto comigo, não tá rolando esse clima, sério. Partiu inverno canadense) e de repente acabei numa sala com ar condicionado, quer surpresa boa assim?
Hoje (eu acordei me veio a falta de você) - vou começar explicando o ontem a noite, pois chego em casa após um dia de trabalho e de repente muda o tempo: do calor apocalíptico a uma nuvem de lágrima sobre os meus olhos, coisa de filme, tipo uma magia caindo sobre Storybrooke (Once upon a time), saca? Então se inicia a chuva e, que delícia, depois de um dia de calor uma chuva no telhado (tá... parei de citar música brega), aí queima meu roteador e isso já é bem chato pra quem mora na roça num dia de chuva, mas Senhoras e Senhores a vida é uma caixinha de surpresas para Joseph Climber e então, acaba a energia às 20h45 no ápice da noite... então fui obrigado a tomar banho gelado, no escuro e a pousar mais cedo... aí você me diz: Viu, Renan - seu trouxa, cadê a vida bonita agora? E a resposta é (pasme): Eu acordei hoje às 5h sem sono algum, como se fosse às 10h em dias normais.... impressionante, né? Acabei tendo um dia de trabalho muito tranquilo por falta de sono.

Claro que parece que essas coisas tem uma condição: só rolam quando você está de coração aberto, tipo inocente; como o encantamento da Pedra Filosofal (Harry Potter) em que só podia tê-la quem não a quisesse usar, louco isso, né? Às vezes é o que acontece, se você cria expectativas com relação a uma determinada coisa, naturalmente há peso, agora, se você deixa acontecer será sempre surpreendente.


Não estou te dizendo pra não fazer planos na vida (mesmo porque eu faço muitos planos, sou um pouquinho sistemático, coisas pouca, viu... quem me conhece, sabe!), mas pelo menos com relação aos resultados, deixe acontecer e se adapte ao que o universo lhe proporcionar, você também pode ter surpresas agradáveis, afinal de contas A VIDA É ESSA COISA BONITA QUE VOCÊ TÁ VENDO.



quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Trabalhar pra quê?

Às vezes eu penso como seria a vida sem ter a obrigatoriedade de trabalhar, sabe? E não estou me referindo aqui a ser um mendigo (embora ser mendigo também te exime de qualquer tipo de preocupação com o amanhã... logo teria alguma "vantagem") ou estar desempregado, o que seria um grande problema, pois implicaria na falta de dinheiro (se bem que isso também acontece conosco, proletários), mas me refiro a de repente ser alguém que recebe uma pensão mensal capaz de suprir as necessidades básicas de moradia, roupa e alimentação... caramba (que sonho).
Enfim... principalmente quando estou trabalhando ou preciso dormir pra acordar cedo no outro dia a resposta obviamente é: Seria demais! Tudo de bom!! Terrific!! But, pensa aqui comigo... você já esteve de férias do trabalho, certo? É sempre legal, bom para espairecer, para pensar na vida, aproveitar a folga, não ter que acordar cedo, sem obrigações... Se você pensar em tudo isso aliado a uma vida  saudável, passeios, encontros com amigos, viagens, curtição, (sei lá)... pode ser perfeito ou próximo da perfeição completa, massss se você deixa de trabalhar pra não fazer absolutamente nada (tipo coçar até fazer ferida mesmo) isso tem limite.
Impossível a pessoa ficar 30 dias sem fazer nada, sério? É bizarro, acho que uma semana é um prazo interessante pra esse tipo de inatividade, mas passado esse período o trem fica esquisito demais e seu corpo acostuma com  a inércia, aí você não tem vontade de levantar, a morbidez toma conta da sua condição humana e nessas horas eu consigo compreender superficialmente a situação daqueles gamers nerds de filme americano, trancados no quarto, engordando toneladas sem levantar nem pra ir ao banheiro (sem ofensas às classes: nerd e gamer, pois compartilho o interesse por conhecimento e jogos).
Não vou defender a filosofia de que o trabalho dignifica o homem, mas na verdade acredito que o trabalho dá sentido a existência dele, ou ainda, o trabalho movimenta o homem, e entenda, não tô dizendo que o trabalho é a motivação do homem, só digo que o homem se mexe em função do trabalho e nesse processo, principalmente pras mulheres ocorre um fenômeno muito salutar, o de se arrumar. Você já fez algum comparativo entre uma mulher casada que trabalha fora e uma do lar?? É desumano, impossível, outra condição, genericamente, claro.
Não quero dizer que a do lar é feia ou bagunçada, porque tem algumas mulheres que são lindas em qualquer situação, como em The Walking Dead (apocalipse mundial, sobrevivendo a ameaça zumbi, meses sem tomar banho e continuam com o cabelo macio e sem olheiras), mas o que acontece de uma maneira geral é que a pessoa que trabalha tem  sua imagem como parte do pacote contratado, portanto, escolhe as roupas, se maquia, penteia e se prepara para socializar desde o momento em que sai de casa, já quem está em casa, não precisa socializar se não quiser, porque não sei você, mas eu, na minha casa só faço o que eu quero!!! Sou o alpha do meu espaço.....(kkkkk).
Resumindo, embora não goste, como acho que você também não gosta, sou obrigado a concordar que o trabalho é necessário não apenas pra manutenção da sociedade, mas principalmente pra minha saúde, logo o que recomendo é que encontremos uma atividade que nos dê prazer, pois assim nunca teremos trabalho em fazê-la, afinal de contas A VIDA É ESSA COISA BONITA QUE VOCÊ TÁ VENDO. 
Trabalhar com amigos ajuda a aliviar a tensão do exercício...kakak
Fazer o que você gosta é bom até nas horas extras...kakaka
Mesmo sábado a noite é possível.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Relacionamentos leves

Então.... essa semana representa o fim de um ciclo (o de férias) e confesso que em outrora eu poderia estar triste, cabisbaixo e afins, mas não estou, acredita? Pois é, primeiro porque eu quero voltar pra minha realidade parnaibana e segundo porque tem sido uma semana de reencontros fuckingmonsters, anteontem reencontrei meu parceiro de mil quatrocentos e cinquenta e três primaveras atrás Marcelo Valenada Melo, que ser humano e que talento, tá loko! Além de ser gente finíssima e continuar no mesmo astral total, agora com uma pitada de harmonização e um balde de mpb nas veias trash desgraceira gritaria. Fui pra uma conversa de 3 horas, acabei chegando em casa às 6h30min (kkkk) muitas risadas, histórias de ex casados e som, porque não podia faltar.
Aí não bastando essa alegria, ontem 26/01 rolou um reencontro crazy "inacrediliveble", meus amigos batistas metaleiros gospeis favoritos do Friends of Rock (Tá!! Eu sei que não era um nome muito criativo, mas nem deu tempo de criar um nome conceitual na época, ficou assim informal) e o mais legal é que nos encontramos no mesmo lugar onde tudo começou, numa pizzaria peruziana Piarella (sei lá, acho que é esse o nome...kkk) onde o Dri States (Juninho Afran de Miami) nos apresentou.
Éramos quatro: Dri States, Joaz History (baixista historiador que toca pesado), Naty Crazy (a recrutadora de RH mais metal, astral e maluca que eu conheci) e Eu (tipo normalzinho.... SQN...kakak). Ineditamente cheguei na hora e antes de todo mundo - arregaceiiii - e logo após chegou a trupe da alegria e começa aquele bate papo fantástico regado a Coca Cola (com gelo e limão pro Gringo da banda e puro pra fresca da banda....kkkk), um encontro desses não poderia ter durado menos de 3 horas e de fato foram quase 5 e só terminou porque precisavam fechar o estabelecimento e a Profissional Exemplar iria trabalhar hoje. 
E nessas ocasiões ocorre aquele efeito que citei em posts anteriores sobre músicos, o astral, o carinho, o interesse uns nos outros continua igual, sem mágoas, ressentimentos, amarguras... e olha que tempos atrás eu faltei nada menos do que na despedida do Dri do país, tem noção?? Mas me lembro que o carinho permaneceu igual, nem rolou aquelas mensagens chatas falando sobre falta de consideração ou respeito, pessoas super compreensivas. Sei que ontem lavei a alma e aproveitei cada segundo com essa galera. Histórias da vida nos States, o casamento da Naty, a viagem do Joaz pelo nordeste brasileiro e a construção da minha casa. Terminada a noite voltei leve pra casa leve e feliz.
Por isso que eu falo sempre das pessoas, pois são as pessoas que tornam essa experiência de vida significativa e por mais que o cotidiano nos prenda em atividades lucrativas ou compromissos, sempre que possível é importante parar e refletir sobre a essência de tudo e o valor de cada uma delas na sua história, claro que eu falo isso, mas eu mesmo me vejo sempre em atividades e em muitas vezes deixo apenas de viver para ter, mas sempre que posso eu faço esse exercício porque afinal de contas A VIDA É ESSA COISA BONITA QUE VOCÊ TÁ VENDO.

Friends of Rock - Rock Batista.
Da esquerda pra direita: Joaz History, Naty Crazy, Eu normalzinho e Dri States

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Música que une

Então... como citei em alguns posts atrás, iniciei o ano reencontrando amigos velhos (sim, porque o tempo passa pra todo mundo [kkkk] mas eles continuam sexy sem ser vulgar)  e digo isso porque há cada pessoa que encontro fico mais impressionado como a relação continua intacta, a mesmíssima coisa, mesmo depois de tanta coisa passada individualmente, tantos anos, o astral continua o mesmo (claro, nos casos de amizade de verdade entende?). 
Ontem mesmo estava refletindo como a música tem o poder de manter o interesse "das e nas" pessoas, porque das minhas amizades do passado que não tinham relação musical não restaram nenhuma, salvo uma ou outra rara amiga, mas aí é diferente (né??). Tô falando aqui dos camaradas, da rapaziada que se reúne pra falar toneladas de besteiras e rir da vida. 
Eu deduzo que tal fenômeno se dá ao fato de que cada pessoa tem a sua musicalidade, assim como a personalidade na vida das pessoas normais (e não me entenda mal, não estou superestimando os músicos, mas é que existe um senso de grupo, de prática em conjunto entre os músicos. Você entende, né? Não fica com raiva), mas como a música se dá, geralmente e muito mais "legalmente" em coletivo então eu, por exemplo, como baterista sempre vou precisar de um baixista, guitarrista, tecladista e vocalista pra ver a completude da minha sonoridade, enfim... nessa necessidade acabamos encontrando e tendo a experiência de fazer música com os outros e aí acaba se apropriando não apenas da personalidade da pessoa, mas da musicalidade dela, a pessoa não só uma pessoa, ela é a representação ambulante de uma sonoridade, portanto você não sente só falta dela enquanto ser social, mas também como ser musical, como um complemento de sua música, logo..... encontrar pessoas que tocaram contigo em algum momento da vida é sempre uma experiência fantástica.
Então não sei se você aí toca algum instrumento ou tem envolvimento prático com a música, mas eu recomendo totalmente, porque embora seja um exercício de muita paciência e perseverança (já vou avisando pros que ainda não tem contato) é gratificante, além de unir pessoas e também pode ser muito útil na luta contra a timidez, além de ser uma carta na manga na hora de socializar, lembrando sempre em manter  a humildade, no mais é sorrir e sonorizar afinal de contas A VIDA É ESSA COISA BONITA QUE VOCÊ TÁ VENDO.


Projeto JOVENS GUARDAS - astral demais, primeiro projeto cantado e uniformizado da GMC

1ª Turma do curso Tecnico em Instrumento Musical (Unisantana) com nosso Mestre Jhonny Yoda

JART Rock - reunião de aniversário de 15 anos - minha primeira banda de rock 

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Será a epidemia do Serginho Malandro?

Então.... 2016, ano novo, astral novo, vida nova (pra uma galera considerável), impressionante. Parece que segundo meus amigos,amigas e afins esse é o ano de São Patrício...(kkkk) ou seria Santo Antonio, ou seria o ano de Adão? Tá... explico!!!
De todos os solteiros que conheço entre homens e mulheres, surge um desejo incontrolável de ter um relacionamento sério.... sim, estou falando de namoro. Pois é, imagina minha face de euforia :( e não por ser um desamado, mas é que me pegou desprevenido, até anteontem tava tudo bem, todas as pessoas sorriam e passeavam pelo universo entre amigos, de reprente 30,e precisamos todos casar e pra iniciar essa jornada, o namoro.
Nada contra acho bastante salutar, sério, apoio, mas quando é algo natural, voluntário, que surge, que acontece, acho que essa palavra define tudo. Acho bonito quando acontece, mas o que espantou é que rolando uma epidemia, um surto, muita gente querendo namorar ao mesmo tempo, e entenda, não é deixando acontecer, é querendo namorar. Portanto ou esse ano é o ano de Adão e todos querem uma companheira e aí tudo bem, legal, feliz pela realização de vocês ouuuuu e esse ou é o que me preocupa, porque se não for o de Adão parecendo ser o Ano do Serginho Malandro. [O que seria isso, Renan?] Verdade.... Se você não é da minha geração dos trinta eu vou explicar.
OBS.:  Sergio Malandro foi um comediante que há décadas atrás teve um programa infantil no SBT e nesse programa ele tinha um quadro chamado de Porta dos Desesperados. A ideia era bem simples, parecida com a Roda de Prêmios do Yudi (sim,o japonês do Playstation 3...kkk). A pessoa tinha algumas portas pra escolher e lá dentro podia ter toda sorte de coisas, desde um monstro até uma bicicleta, seri lá... e enquanto a pessoa escolhia ele fazia a clássica pergunta: TÁ DESESPERADOOO!!! E se a resposta fosse sim, ele sugeria uma série de provas humilhantes, desde se jogar no chão e dar cambalhota até simular um nado em terra seca, enfim... era muito astral pra nós crianças e creio que muitos dessa minha geração cresceram com isso muito claro na mente.
Pronto! Após rápida explanação sobre o antológico quadro Malandrístico vamos seguir com o tal do Ano do Juntinho. E como dizia a respeito, torço muito pra que realmente seja um ano ótimo pra toda essa massa que anseia pelo próximo nível desse game maravilhoso da vida em que sempre perdemos no final (a morte) e que seja eterno enquanto dure esse amor (desculpe, não resisti a citação desse maravilhoso exemplar do cancioneiro popular Netinho de Paula) e como um bom positivista (tô tentando pelo menos vai....) vou torcer pra estar errado quanto ao meu Gluglu Yeyé, e porque desejo que as coisas deem certo pra esse povo do bem. 
Claro que fui afetado (indiretamente) por esse fenômeno, pois já me custou algumas ótimas amizades, pessoas incríveis e que já que se foram, não obstante, torço para que permaneçam e se divirtam ao extremo, quiçá que tenham encontrado o que buscavam e com isso possam construir a tão sonhada família que um dia também hei de ter, né? Espero que você que me lê também, sei lá... de repente é você que formará comigo.... não? Foi mal, me empolguei, acho que essa onda me afetando também. Será? Só sei que o importante é fazer o que seu coração mandar, afinal de contas A VIDA É ESSA COISA BONITA QUE VOCÊ TÁ VENDO.

Uma bela tarde em Itapuã.... SQN (Ubatuba mesmo) 

domingo, 24 de janeiro de 2016

Será que sabemos o que queremos?

Então... é interessante dias como o de hoje na vida da gente pra mostrar o quanto o universo sempre pode nos surpreender. Fui tocar numa cerimônia de casamento e ouvi uma mensagem linda e não porque era romântico em si, mas porque havia razão e nela ouvi algo que eu já tinha ouvido em outros contextos na vida é faz total sentido: "Deus não te dá quem você quer e sim quem você precisa".
Deixando de lado a questão religiosa, se pensar no universo e nas leis naturais de tudo é bem por aí mesmo. Claro que tem algumas exceções que, largamente, conseguem ter quem queriam mesmo, mas geralmente, e isso após várias pesquisas informais durante minha vida, as pessoas acabam confessando que não casaram com aquele grande amor, aquela pessoa que tanto queria, logo acabaram tendo outro alguém que, com o tempo, acabou sendo a melhor opção porque causava uma sensação de segurança e momentos felicidades.
Pois bem, depois do meu texto sobre namoro em que não existem padrões nos encontros e desencontros do amor, nisso eu vi uma regra geral, sabe? É claro que pensar assim também me remete a um sentimento de conformismo, massss existem coisas, e muitas coisas por sinal, quiçá tudo...(kkkk), que não compreendemos quando estamos passando, mas depois de um tempo faz sentido e tudo se encaixa, e percebe que era um estágio obrigatório pra te preparar pro que havia de vir.
Logo se tudo estiver parecendo ruim, dando errado, muito merda mesmo (kkkk), e disso eu entendo bem, creia que o que está passando agora faz parte de um fortalecimento pra suportar o futuro, porque em algum momento da vida você será a pessoa certa pra vaga certa... Agora se você for cético ou ateu, veja como um exercício de atração ou uma forma de sofrer menos com as dores dessa vida, afinal de contas  A VIDA É ESSA COISA BONITA QUE VOCÊ TÁ VENDO.

Coral Toccata, notem que meu mestre Jhonny Yoda está ali ao fundo

sábado, 23 de janeiro de 2016

Síndrome do Anel

Então tá... vou falar sobre um assunto complexo, chato pra muitos, mas que me corroi há anos e notei que sempre é tema nas rodas dos meus amigos solteiros: Namoro.
Eu vejo muita gente por aí numa boa namorando, sabe? Super normal, conheceu ontem, rolou, foi bacana, ótimo. Mãos dadas, alianças e domingo na casa da família na tranquilidade, acho isso astral, porque "praquelas" pessoas é tão simples, do tipo: Ahhh! Não devo nada pra ninguém, se tô bem, tá ótimo e se der errado, bola pra frente, next. Tá bom, nesse momento você aí que gentilmente investe seu precioso tempo compartilhando minhas paranoias deve estar dizendo: Claro, Renan! Pessoas normais agem assim, você tem "probleminha", já tentou procurar um profissional da psicologia? kkk e não vou discordar de ti, tenho mesmo problemas e deveria, há muitos anos... quando iniciei psicologia na verdade, ter procurado um psicologo pra me tratar, algo bem salutar a todo ser humano. No entanto não é tão simples, o que rola mesmo é que pra mim - e só pra mim -  namoro é algo muito sério e isso não é uma crítica às pessoas normais, só que as raras vezes que entrei num relacionamento pela emoção deu muita merda, mas muuuuita merda mesmo: sofrimento, dor, angustia, caras de bunda e sobretudo famílias envolvidas e não muito satisfeitas. 
Sei que devia ligar o botão do Lasque-se, mas não dá... é tanta gente envolvida e principalmente aquela pessoa que você diz que gosta, você não quer vê-la sofrer, né? Sei lá, nesse momento até pra eu que escrevo, enquanto escrevo, sinto que é uma espécie de síndrome do Dominó de porcelana, tipo - pra não causar dor em esfera alguma o melhor que poder fazer é permanecer inerte....kakakak e isso não parece vida, né? Pois não é mesmo, mas é algo que passa pela minha cabeça sempre que penso nisso tudo.
Namorar, todo mundo quer em algum momento da vida, eu acho, mas o que pega é que você precisa sentir algo louco, inexplicável: Síndrome da magia....kakakakak (ZUERAAA) porque comigo já rolou de várias formas diferentes em diferentes fases da vida, mas o que mais me assusta na real é imaginar que a Síndrome do Gian e Giovani esteja acontecendo bem debaixo do meu nariz, sabe qual é? Estou casando (com outro), mas o grande amor da minha vida é você..ê.. ê. Gente de Deus, não deve ser nada fácil você perceber que o seu companheiro ideal era seu melhor amigo. Pensou? Deusulivre.
Nessa vida me namorei com algumas seletas e poucas mulheres incríveis que me deram preciosas contribuições para a construção da minha história e sim, creio que algumas poderiam ter sido a mãe dos meus filhos, mas também acho que o que tem que ser é, nada é por acaso e se fosse pra ter sido teria sido (kkkkk), porque o universo trabalha assim, bicho solto, ninguém manda nele. Tem gente que se conhece em outro país sendo vizinho de bairro aqui no Brasil e acaba junto, ou que esbarra e derruba a bíblia na igreja e casa ou ainda dando aula se apaixona e fica pra sempre, ou pela internet ou Tinder e se encantam reciprocamente. 
Meu.... qual é a lógica nisso? qual o padrão? Qual a probabilidade de um cara do Brasil e uma moça da Rússia acabarem juntos na Argentina? KDDDD??? Mostre pra mim matematicamente. Eu até fiz a graduação em matemática pra encontrar padrões nesses fatos, mas sabe o que acontece? Acontece que o que é pra ser será e pronto....(kakak) Odeio parecer aleatório ou conformado, mas sério são muito discrepantes as histórias, não faz sentido, então o que posso dizer é: Relaxa, viva e aproveite a estadia porque afinal de contas  A VIDA É ESSA COISA BONITA QUE VOCÊ TÁ VENDO e no final tudo dá certo, porque acaba acontecendo o que precisava acontecer.
Não tinha nenhuma foto de aliança então usei esse chaveiro da minha irmã, fofo né?...kakakaak

Reviver e reinventar o novo viver

Pois bem... ano começando, férias, astral total e passando uns dias na cidade natal, voltando a viver e então, claro... bora reencontrar os amigos, então marco aquele bat-encontro com meu parceiro musical das antigas, o primeiro de todos posso dizer, o meu incentivador desde a tenra idade, "Lex vagabundo empreendedor alado", que como bom homenzinho estava a volta do trabalho. Nos encontramos na estação caieiras e de lá saímos para aquela maratona de ideias e histórias pela cidade dos pinheirais, passando por Jundiaí - logo ali - e encerrando no meu temido Dan Dog. Foi realmente uma experiência incrível, dessas que te faz pensar que a vida ainda tem solução, sabe? Que há esperança de um futuro.
Passado um dia, num desses sábados meio bosta da vida, você sabe como é.... tive a ideia genial astronômica de visitar meus primos que não via há uns 3 anos.... coisa pouca. O local: Dona Odete´s Pub...kakak aquele pico onde todos, sério mesmo todos os camaradas gospel das antigas se reuniam e sabe o que eu descobri? Que tem coisa que não muda mesmo, cheguei lá e iniciei a noite com o cadelo júnior Zoio Publicitário Black Model Sexy Artist Man, e nessas horas você não consegue se sentir sozinho no mundo porque tem coisas que acontecem igualzinhas para todo mundo, impressionante! Mulheres, hiates, mansões e afins...kakak Não bastando esse astral total aí me chega o Gringo, o Fucking Argentino from Hell Dougleras, muleque.... esse fazia muito tempo que não via, tipo uns 7 anos, que foram os anos que ele morou na terra dos Aires, com esse aí não deu pra brincar história completamente crazy metal force, lokuraaaa!! Pegou a coragem de todos os homens da família, meteu no saco e foi tentar a sorte na gringa... "inacredilívible"....kakak Aí eu pensei, tá legal.... então me chega minha prima aeromoça eterna Marie Sexy Helen e mil conversas, mil países e o mesmo astral, não bastando chega a mulher de família, a dona da banca Noêmiaaa e Donis com a criançada, aí você pensa....que top e então, às 23:30 me chega o cachorrão master, o vida bandida, Marcelo Jukebox, não bastando, Fila Filoza nosso engenheiro homem de família e logo após inicia-se um flashback com todas as músicas da nossa juventude. Que noite memorável.
Aí você pergunta:Pra que tudo isso? Pra que tantos detalhes sórdidos, e lhe digo que tudo isso só pra dizer o quanto são importantes os amigos, a família, as pessoas, porque sendo seres sociais como somos, nos fazemos a partir do convívio com o outro e sozinho não somos muita coisa e se formos.... na boa? Não tem a mesma graça, portanto deixe de frescura e vá encontrar seus amigos, vá dar risada, relembrar o passado e principalmente criar um novo agora com os "verybests" ao seu lado. Porque conhecer gente nova é sempre legal, mas manter os amigos das antigas é uma façanha incrível e te faz lembrar que A VIDA É ESSA COISA BONITA QUE VOCÊ TÁ VENDO.

PS.: Claro que tem outras tantas pessoas que quero reencontrar, mas como ainda não fiz não vou citar, em especial saudades da minha PATOTA peruziana, da Family Groove, Friends of Rock e a mais antiga das minhas bandas de infância JART ROCK.
Primaiada e aquele 1%
Da esquerda pra direita: Andrecitário (modelo sedução), Marcelo Jukebox (aquele 1%), Marie international, Noemomm (mãe e esposa dedicada), Missionário Doni (esposo da Noe) e Eu (normalzinho mesmo)