sábado, 16 de abril de 2016

Ser Híbrido vale a pena?

Híbrido, não sei exatamente qual a definição exata dessa palavra, peraí..... (Cargando, por favor espera – quem jogou Play 1 sabe do que eu falando) pronto! Sr. Google diz que trata-se de: 1 indivíduo que resulta do cruzamento de dois genitores de espécies, raças ou variedades diferentes. 2 Derivado de fontes dessemelhantes. 3 Que está composto de elementos diferentes ou incôngruos. 4. Composto de elementos provenientes de línguas diversas...... eu sempre utilizei com o sentido de coringa, ou seja, serve para mais de uma função e é assim que me defino no que se refere a profissão.

Não sei exatamente porque, mas sempre gostei de ser útil, não exatamente por bondade, mas talvez por indecisão, por não conseguir escolher uma só opção na vida, parando pra analisar friamente agora percebo que possivelmente eu sempre tenha tido esse tipo de problema, menos quando o assunto era cor, sempre azul J.
A questão é que em função disso eu nunca fui o melhor em alguma coisa, no entanto, era o suficiente para resolver uma falta ocasional, o que pode ser considerado um erro grave, porque você se torna um “faz tudo”, logo: Faltou o baixista...SEVERINOOO! Faltou o baterista... SEVERINO!! Faltou o tecladista.... SEVERINO!! Faltou o contrafagotista..... Aí não!! Pegou pesado, quéisso de comer???

Tudo acabou se tornando um efeito dominó, porque como eu queria fazer parte, minha melhor opção seria ser a solução pro que faltasse, então, dessa maneira acabei me introduzindo na vida musical e no decorrer da vida na maioria dos meus envolvimentos sociais acabava me infiltrando por essa característica.
Obvio que, como citado anteriormente, essa postura tem um preço, você nunca será bom "mesmo" em algo, a não ser que você seja o Sandro Heick (Como diria o sábio japonês Jony Goto - meu mestre: porque ele não morre? Toca tudo bem), mas a questão é que é impossível ser excelente em várias coisas numa só vida, embora também apareçam pessoas muito do mal no youtube pra provar que essa minha teoria é relativa, pois são fenômenos, mas vamos pensar em seres normais como você e eu, né?
Mas mesmo assim sou honesto em lhe dizer, olhando na sua face que eu gosto disso em mim, não que espero que pessoas sejam iguais a mim, na verdade espero que não sejam, que sejam especialistas em uma única vertente sempre, aí me sinto diferente, não melhor, nem pior, mas interessantemente diferente (kkkk) e por mais que tenha ouvido por diversas vezes na vida que não seria possível aprender mais de um instrumento por vez ou fazer mais de um curso simultaneamente ou ter 3 famílias (PIADDAAA!! Isso nunca passou pela minha cabeça, uma será o suficiente), mas sempre segui em frente evoluindo da minha maneira, porque como diria a Pitty: Seja você, mesmo que seja estranho, incomum, não popular, é o melhor que pode fazer por si mesmo e sendo assim será mais feliz do que se tentasse se encaixar aos padrões sociais, no mais é curtir a viagem, afinal de contas  A VIDA É ESSA COISA BONITA QUE VOCÊ TÁ VENDO!


Separei a imagem do burro pra ilustrar o texto por se tratar de um animal híbrido resultado entre o cruzamento de um jegue com uma égua, embora, se desse coito resultar uma fêmea aí é chamada de mula, interessante, né? Olha que blog informativo.
E embora seja um nome utilizado pejorativamente, define um animal muito estimado, pois apresenta as seguintes características: resistente, dócil e com grande capacidade de equilíbrio, atravessando, com agilidade, trilhas estreitas, sinuosas, pedregosas, acidentadas e íngremes.
Claro que em função dessa funcionalidade ele acabou sendo muito utilizado como cargueiro, fazendo trabalho pesado, mas talvez essa seja o papel dele no universo (kkk), além de ter uma certa beleza proveniente dos cavalos e ser menos teimoso que um jegue......kkkkk



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