Então... como citei em alguns posts atrás, iniciei o ano reencontrando amigos velhos (sim, porque o tempo passa pra todo mundo [kkkk] mas eles continuam sexy sem ser vulgar) e digo isso porque há cada pessoa que encontro fico mais impressionado como a relação continua intacta, a mesmíssima coisa, mesmo depois de tanta coisa passada individualmente, tantos anos, o astral continua o mesmo (claro, nos casos de amizade de verdade entende?).
Ontem mesmo estava refletindo como a música tem o poder de manter o interesse "das e nas" pessoas, porque das minhas amizades do passado que não tinham relação musical não restaram nenhuma, salvo uma ou outra rara amiga, mas aí é diferente (né??). Tô falando aqui dos camaradas, da rapaziada que se reúne pra falar toneladas de besteiras e rir da vida.
Eu deduzo que tal fenômeno se dá ao fato de que cada pessoa tem a sua musicalidade, assim como a personalidade na vida das pessoas normais (e não me entenda mal, não estou superestimando os músicos, mas é que existe um senso de grupo, de prática em conjunto entre os músicos. Você entende, né? Não fica com raiva), mas como a música se dá, geralmente e muito mais "legalmente" em coletivo então eu, por exemplo, como baterista sempre vou precisar de um baixista, guitarrista, tecladista e vocalista pra ver a completude da minha sonoridade, enfim... nessa necessidade acabamos encontrando e tendo a experiência de fazer música com os outros e aí acaba se apropriando não apenas da personalidade da pessoa, mas da musicalidade dela, a pessoa não só uma pessoa, ela é a representação ambulante de uma sonoridade, portanto você não sente só falta dela enquanto ser social, mas também como ser musical, como um complemento de sua música, logo..... encontrar pessoas que tocaram contigo em algum momento da vida é sempre uma experiência fantástica.
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