Bem, não é de hoje que venho destacando meu ceticismo com relação ao acaso e esse é mais um post de afirmação quanto a isso, só não imaginava que seria um exemplo prático, ou melhor, uma simulação cinematográfica que elucida bem minha filosofia, aplicada à vida amorosa.
Não querendo iniciar meus parágrafos sempre com negativas, mas já iniciando (kkk), esse filme que vou citar era sem dúvida um que não me atraía nem um pouco, talvez por conta da capa ou por ter sido baseado num livro desses best sellers de literatura feminina do tipo Nicholas Sparks e Jojo Moyers, sei lá, e por favor!!! Não me entenda mal, não sou contra, nem acho fútil, só não me identifico com o gênero ROMANCE.
Essa noite, sozinho em casa, depois de um dia agradável com minha família e de uma noite interessantemente estranha e explico o por que... porque foi muito astral numa night run da vida com direito a show de rock no Memorial da America Latina na companhia agradável da minha irmã e atleta Bih London, mas ocorreu uma situação desagradável daquelas que deixa seu coração apertado, sabe? Pois então foi esse mix de sensações, mas valeu, afinal estamos vivos e é isso que acontece com nós, seres humanos.
Talvez também em função desse mal estar resolvi assistir o tal SIMPLESMENTE ACONTECE. O título me dava impressão de acaso, mas surpreendentemente (pra mim) é exatamente o contrário, logo encaixa-se perfeitamente a minha filosofia de vida: TUDO TEM UM MOTIVO.
Tá, não vou mentir, o enredo é extremamente desesperador, cheio de desencontros, mas parece que faz parte da vida que, como diria Vinícius de Moraes, "[...] é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro [...]", e no fim dá tudo certo, como diria.... EU MESMO.
O mais interessante é que ressalta algo bem peculiar a maioria de todos nós, incluindo você que me lê e myself, as coisas dão certo, mas não necessariamente na hora e como a gente quer. Importantíssimo ressaltar isso, porque as coisas acontecem como tem que acontecer, mas a velocidade não somos nós quem decidimos, tampouco a fórmula de compasso, talvez sejamos capazes de decidir o gênero musical e olha lá (kkk), logo, os ecléticos tem mais vantagens no baile, pois estão abertos às possibilidades, mas voltemos ao filme.
Alex, que homem astral, bonachão, coração de cavaleiro, príncipe no cavalo branco, mas sofrido e rejeitado, natural que tente se adaptar às escolhas da vida e Rose, doida, mas que só deseja ser de alguém e dá todos os sinais errados (afff). Ohh casalzinho tenso, me lembra muito um casal de primos meus, amantes eternos, mas eternos cabeções.
Duas palavras sairão naturalmente da sua boca enquanto assiste: BURRO (A) e CABEÇUDO (A), mas fica em paz, eles merecem mesmo. Vai ser burro assim no inferno, mas essa é a graça, a artmanha do capiroto, se você já viu sabe do que eu tô falando, se não, vai entender rápido quando assistir.
Resumindo, tem coisas que estão tão óbvias pra todo mundo que o mundo se recusa a te falar (exceto um pianista) e você acaba não notando, mas que vai acabar acontecendo, não importa pra onde você vá ou quanto tempo passar. De verdade, aquele dito chinês de que o que é seu arruma um jeito de chegar até você, acontece na vida real, basta crer, porque se a porta estiver fechada ele entra pela janela ou por debaixo da porta, mas um dia chega.
PS.: Não, não sou um sonhador em Hogwarts [embora seria bem legal ter uma vara mágica (UHHH) e fazer uns encantamentos, mas com a sorte que tenho era capaz de ser um TROUXA...kkkk] e lembre-se de ajustar a perspectiva na hora de enxergar o que está havendo, você pode se surpreender, afinal de contas A VIDA É ESSA COISA BONITA QUE VOCÊ TÁ VENDO!
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